segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O Dia Mundial do Deficiente

Designação do trabalho:
3 de Dezembro Dia Mundial do Deficiente.
Síntese do trabalho:
Há muitos deficientes a trabalhar, a serem desportistas e outras tantas coisas que conseguem fazer as pessoas ditas normais.
Seleccionei este trabalho porque:
Encoraja-me a realizar trabalhos complexos, onde por vezes temos certos escrúpulos em falar, ou ajudar e estas pessoas, são pessoas.

Se os deficientes devem estar constantemente entre as nossas preocupações, procurando ajudá-los da melhor maneira possível, no Dia Mundial a 3 de Dezembro que lhes é consagrado, mais se nos impõe pensar neles.
Para lhes dar o nosso apoio, contribuindo para lhes proporcionar condições de uma vida mais fácil e fazê-los não se sentirem incapazes, diferentes de outros que os rodeiam.
Estimular a sua auto-estima e a sua vontade de viver como elementos úteis à sociedade, constitui um nosso dever imperioso.
Tem-se verificado o que muitos dos deficientes portugueses têm realizado, através de uma força de vontade extrema. Exemplo disso temos campeões nacionais e internacionais em várias modalidades desportivas, vêem-se no mercado de trabalho a fazer o mesmo ou mais do que outros sem incapacidade, temos artistas plásticos utilizando para isso os meios de que dispõem, pintando, por exemplo, com a boca ou com os pés. Há os que apesar da sua infelicidade física conseguem até tirar cursos superiores.
Mas, há ainda muito que fazer para auxiliar os deficientes na suas tarefas diárias, como por exemplo acabar com as chamadas barreiras arquitectónicas, que os impedem de chegar onde outros chegam.
Que este Dia Mundial dos deficientes sirva para uma maior reflexão sobre os problemas e que essa reflexão se faça mais naqueles que têm poder político ou económico com capacidade para resolver as situações, quantas vezes aflitivas, dos que nasceram ou se tornaram deficientes.
Depois de escrever sobre este tema também tomei conhecimento que o Governo elaborou um Plano de 29 medidas destinadas a uma melhoria da qualidade de vida dos deficientes, dando-lhes igualdade de oportunidades, mesmo que para isso tenha que socorrer-se de parcerias com Instituições da sociedade civil.
Congratulamo-nos com esse Plano, esperando, com ansiedade, a sua concretização na prática.
Concluo dizendo que aos deficientes devem ser atribuídos benefícios sociais para além dos que são reconhecidos à generalidade da população; estas medidas sociais específicas não são privilégios, mas antes medidas compensatórias da deficiência, destinadas a criar condições objectivas para uma verdadeira integração social e a satisfazer exigências de justiça social; por estes motivos, mais importante que conceber medidas genéricas para todos os deficientes, as quais por razões de especificidade de cada deficiência aproveitarão sempre mais a uns do que a outros, correndo-se assim o risco de aplicação de duvidosos critérios de justiça social, é diagnosticar as necessidades essenciais de cada deficiência, satisfazendo-as com medidas adequadas. É na proposição destas medidas que as organizações de deficientes devem assumir um papel de relevo.
Depois de realizar esta reflexão, o que posso dizer das aprendizagens que realizei?
Aprendi que os deficientes devem ter as mesmas oportunidades que nós, respeitando as suas limitações, que em certos momentos não os impede de fazer o mesmo que as outras pessoas,devem ter incentivos no desporto e na arte devemos ajudá-los quando nos mandam para casa postais pintados com a boca e os pés.
Também acho que falta muita rampas e acessos para poderem transitar mais à vontade.

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