terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Visita a Lamego

Designação do trabalho:
Visita a Nossa Senhora dos Remédios
Síntese do trabalho:
Impactos Ambientais do Fenómeno Turístico
Seleccionei este trabalho porque:
Sinto grande satisfação na sua realização, pois estive a falar de uma cidade que me viu nascer.
Foi um desafio que me surpreendeu.
Há algum tempo atrás fui cumprir uma promessa: subir de joelhos todas as escadas da igreja de Nossa Senhora dos Remédios.
Além de ter subido 686 degraus, visitei alguns lugares históricos da minha cidade natal, o que me motivou a fazer uma pesquisa mais ampla sobre alguns deles.
Antigamente existia no santuário um local de diversões desde a idade média 1361 (séc.XIV). As pessoas iam ao lugar para rezar a Santo Estêvão, peregrinando ao longo do desnível de 600 metros até atingir o cimo do monte (estamos a falar de turismo religioso), por devoção ao Santo.
Ainda na idade média (séc.XV) o templo começava a ruir, o que levou o Bispo, D. Manuel de Noronha, a mandar construir nova igreja. Nela colocou a imagem de uma Virgem com uma menina ao colo, mandara trazer de Roma por ser considerada na “cidade santa”, como grande remediadora dos males dos crentes que se lhe queixavam, ficando esquecido Santo Estêvão.
Foi então eleita uma constituição da confraria para providenciar a edificação de um santuário, à famosa Senhora dos Remédios.
O lançamento da primeira pedra, teve lugar em 1750 (séc. XVIII), mas a obra foi-se arrastando devido à sumptuosidade que queriam dar ao lugar, tendo acabado em 1905 (séc.XX) idade contemporânea. O altar ostenta a imagem de Nossa Senhora dos Remédios. Os dois altares laterais estão dedicados aos pais da Virgem, São Joaquim e Santa Ana.
As paredes estão recobertas de azulejos que contam a história da virgem, com a assinatura de Miguel Costa, de Coimbra (cidade dos estudantes).
A fachada também está decorada, não se encontra espaço vazio.
A história do escadório resume-se a patamares, o primeiro conhecido por pátio dos Reis, representa 18 monarcas e sacerdotes de Israel, que pertenceram à árvore genealógica da Virgem. Todos os patamares têm sucessivas variações de perspectivas, ajudam a amenizar a peregrinação.
Ao fundo do escadório, está a Avenida Dr. Alfredo Sousa, são duas saídas diferentes devido a uma placa central separadora decorada com esculturas, colocadas em espelhos de água, essas figuras representam as quatro Estações do Ano. No final da Avenida, existem mais duas figuras femininas que seguram potes de onde sai água as figuras têm um nome curioso de “cochicho”, visto estas darem a entender que estão a falar ao ouvido uma da outra.
Eu visitei Lamego fora da data das festas da cidade, pelo que havia menos movimento. É de salientar, no entanto, que a Festa da Nossa Senhora dos Romédios é considerada a “Romaria de Portugal”, onde anualmente milhares de visitantes aproveitam a época festiva para se deslocarem a esta cidade e cumprir promessas. Um dos momentos mais importantes da romaria é a procissão do Triunfo: o andor é transportado por juntas de bois, os carros são majestosamente engalanados.
Assim sendo, e em termos túristicos, esta cidade atinge o seu apogeu em Setembro. Além da romaria propriamente dita, e aliás durante todo o ano, os visitantes podem usufruir de paisagens deslumbrantes das serras circundantes, assim como do Rio Douro com embarcações turísticas e com praias fluviais líndíssimas onde o contacto com a natureza é uma constante.
Uma coisa que nunca esqueço quando visito Lamego é de comprar as famosissimas bôlas de carne e de sardinha, confessionadas em várias pastelarias de Lamego. Este manjar dos deuses faz parte do roteiro gastronómico específico desta zona. Também sobejamente conhecidos sãos os queijos e enchidos, nomeadamente o presunto, que também são qualquer coisa de extraordinário em termos de sabor.
Apena podemos identificar pontos menos positivos na época alta, tais como a poluição sonora e o congestionamento poderão criar algumas situações menos agradáveis.

Em suma: percorrer o Douro é apreciar os seus conventos e igrejas, conhecer o seu artesanato rústico, saborear a sua genuína gastronomia e o seu famoso espumante de Lamego desde 1898, inflamar o espírito com o folclore das, seculares romarias e retemperar, por fim, energias em milagrosas termas ou em repousantes hotéis, pousadas ou unidades rurais de alojamento.
Lamego fica situado na NUT3 Concelhos do Douro
Depois de realizar esta reflexão, o que posso dizer das aprendizagens que realizei?
Fiquei a conhecer melhor a história de Lamego, pois o meu saber é muito pequeno perante tanta beleza,também acabei por fazer o trabalho sobre"impactos Ambientais e Fenomenos Turisticos, como me era pedido, além de salientar os séculos da idade média e moderna.

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