terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Palácio da Bolsa

Designação do trabalho:
Visita ao Palácio da Bolsa.
Síntese do trabalho:
Azulejos,sala com decoração a estuque no tecto, recoberto a folhas de ouro, salas com nomes de Presidentes.
Seleccionei este trabalho porque:
Disponibiliza elementos significativos do meu progresso nas aprendizagens.
Sinto grande satisfação na sua realização, acabando por curiosidade à procura de muito mais do que vi.
A guia começou por falar da azulejaria da sala onde nos encontrávamos.
Na Sala Dourada, assim denominada devido ao seu tecto que mostra uma graciosa decoração em estuque recoberto a folhas de ouro, dois quadros de honra, ali colocados no 1º centenário da Associação, em 1934 e aquando do seu 165º aniversário, registam os nomes de todos os Presidentes desde a sua fundação. Os moveis em nogueira, nunca foram restaurados, as madeiras vieram da África e do Brasil.
Na continuação da Sala Dourada está a Sala das Assembleias Gerais, planificada por Tomás Soller e com modificações de Macedo Araújo, de paredes e tecto apainelados com pintura imitando carvalho velho. Na parede lateral sul, sobre a mesa da Presidência, o brasão da Associação é encimado por um baixo-relevo alegórico de Teixeira Lopes, tendo em torno o lema associativo "Labor et Libertas Urgent Nos". Do tecto pende um magnífico lustre de grandes dimensões.
Contígua à Sala das Assembleias Gerais fica a Sala dos Retratos, primitivamente de modesta decoração e mais tarde reintegrada no ambiente das demais dependências por José Marques da Silva, que lhe imprimiu o estilo Luís XVI, destacando-se do seu trabalho ornamental a modelação do tecto, do qual pende também um quarto lustre de bronze.
Guarnece o centro desta Sala uma maravilhosa mesa de embutidos, obra primorosa de marcenaria de Zeferino José Pinto, exemplar altamente qualificado em todas as exposições internacionais a que concorreu.
Os retratos a óleo que adornam as paredes e justificam o nome da sala, reproduzem os últimos monarcas da Casa de Bragança, a saber: D. Pedro IV, de José Alberto Nunes, D. Maria II, de João António Correia, D. Pedro V, de Francisco Pinto da Costa, D. Luís, de João António Correia, D. Carlos I, de Francisco José Resende e D. Manuel II da autoria de Marques de Oliveira. Todos estes pintores nasceram no Porto.
Depois da Sala dos Retratos, o visitante do Palácio da Bolsa pode, finalmente, admirar a mais resplandecente jóia de todo o edifício, o Salão Árabe, ampla quadra arquitectónica concebida em feérica estilização mourisca.
Iniciada a sua construção em 15 de Setembro de 1862, sob projecto de Gonçalves de Sousa, ficou concluído em 12 de Junho de 1880, data em que foi inaugurado aquando das comemorações do Centenário de Camões.
Os efeitos visuais da bizarra e sumptuosa policromia oriental em que o ouro jorra incandescências entre a polifonia luminosa das cores vivas e berrantes, e as suas janelas, tecto e portas onde facilmente se adivinham as regras tradicionais e as combinações arquitectónicas do classicismo ocidental, tornam difícil, senão impossível, traduzir em palavras a imagem visual que oferece o esplendoroso Salão Árabe, sobretudo quando
iluminado na sua vasta amplitude por intensos focos de luz que o revestem de singulares e maravilhosos efeitos cromáticos.
Por esse motivo, o Salão Árabe é justamente considerado o Salão de Recepções da cidade. Aí se têm promovido brilhantes festas em honra de Chefes de Estado em visita oficial ao Porto, desde El-Rei D. Luís ao actual Presidente da República (ver visitantes ilustres), homenageadas altas personalidades e realizados inúmeros eventos solenes, nacionais e internacionais.
Ainda o ano passado se realizou o programa prós e Contras.

Depois de ver como era tudo deslumbrante fiquei extasiada! Antes da visita não imaginava o seu valor patrimonial, com todas as salas que tive oportunidade de ver e tudo o que consegui assimilar do que foi falado. É rico em tudo o que nos rodeia: nas paredes, no chão e no tecto. Fiquei tão embaivecida e orgulhosa por possuirmos tamanho esplendor que fui pesquisar sobre alguns monumentos nacionais.
Agradeço à Futurbrain ter-me proporcionado tal evento...
Depois de realizar esta reflexão, o que posso dizer das aprendizagens que realizei?
Aprendi que à muitos séculos , os trabalhos, eram feitos com muito cuidado e desvelo, tudo demorava tempo mas era de uma perfeição, que não se consegue nos dias de hoje.
Nesta época, é do andar para a frente, o importante é mostrar serviço, inagurar está na moda.

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